Biocombustíveis na África, o potencial fornecedor global

O presidente senegalês, Abdoulaye Wade, estimou na quinta-feira que, graças ao aumento dos preços do petróleo, a África pode se tornar "o próximo grande fornecedor" de biocombustível para o mundo, informou a Agência de Imprensa Senegalesa (APS).

“Paradoxalmente, graças ao aumento do preço do petróleo, a África pode ser o próximo grande fornecedor de energia limpa para o mundo”, declarou o Sr. Wade na abertura de uma conferência ministerial para a criação da Associação. Países africanos não produtores de petróleo em Dacar.

O biocombustível “pode salvar a África e o mundo ao evitar que, após o esgotamento do petróleo previsto nas próximas quatro ou cinco décadas, caia na armadilha de uma generalização do uso da energia atômica”, tem ainda disse o presidente Wade, acreditando que a África é "um reservatório de energia limpa".

Cerca de vinte países africanos entre os 42 produtores não petrolíferos participaram na reunião, informou a APS.

Para o Sr. Wade, a futura Associação dos Países Africanos Não Produtores de Petróleo deve ser um quadro de "consulta e diálogo destinado a defender os nossos interesses comuns".

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A nova estrutura será, "como a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), uma estrutura para intercâmbios", disse a Ministra senegalesa de Minas e Energia Madické à APS. Niang.

Abdoulaye Wade apresentou pela primeira vez a ideia de tal organização na última cúpula da União Africana no início de julho em Banjul.


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